Os ataques cibernéticos aumentaram consideravelmente em 2022 quando comparado com o ano anterior. Segundo um levantamento da Fortinet, no primeiro semestre do ano foram mais de 31,5 bilhões de tentativas de ciberataques, 94% a mais do que em 2021. O número reforça a importância das empresas tomarem medidas de segurança que possam proteger contra vazamentos de dados ou uso não autorizado.
Proteção e privacidade de dados
Atuar de forma prévia usando como base a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é o passo principal a ser dado pelas instituições. A Lei nº 13.709/2018 foi criada para garantir a proteção e privacidade dos dados pessoais dos titulares. Portanto, as empresas que lidam diretamente com informações de terceiros precisam seguir as normas descritas.
Entre os pontos apontados na legislação e obrigatórios de serem seguidos podemos destacar:
- consentimento;
- transparência das ações;
- inclusão de um plano de adequação;
- criação de canal de atendimento;
- aplicação de medidas de segurança de dados.
O que é um vazamento de dados?
Podem ser consideradas todas as exposições não autorizadas envolvendo dados pessoais (e muitas vezes sensíveis), código-fonte de softwares, folhas de pagamentos e materiais de importância para a instituição em questão. Essas informações, sejam de pessoas jurídicas ou físicas, costumam ser acessadas por um grupo seleto de pessoas habilitadas, através do meio digital.
A forma mais conhecida desses vazamentos é através da ação de hackers que aproveitam da fragilidade de sistemas não atualizados ou utilizam de malware para chegar até o objetivo final.
Medidas a serem tomadas
A introdução de ações de proteção são importantes para garantir que os dados dos consumidores e titulares em geral não sejam vazados e evitar que hackers tenham acesso a informações importantes das empresas. O olhar para os sistemas de segurança, visando o aperfeiçoamento do funcionamento, é capaz de reduzir os ataques de indivíduos que entendem espalhar as informações de forma inapropriada ou conseguir retorno financeiro com elas.
Para evitar as complicações percebidas após a ocorrência de vazamentos – como a possibilidade de punições dadas pela ANPD, a má reputação e a desaprovação dos clientes – é possível tomar medidas preventivas a fim de evitar essa situação. Confira algumas delas:
Verificação de duas etapas e adoção de senhas fortes
Utilizar senhas fortes e complexas (com presença de números e símbolos) e incluir a verificação em duas etapas (que informa aos responsáveis o acesso dos usuários) são maneiras iniciais de proteger a empresa. Fortalecer ao máximo as informações impede que os hackers acessem os sites e documentos com mais facilidade.
Backups e inclusão de antivírus
Backups permitem que o sistema esteja atualizado e as informações armazenadas de forma adequada. Já com a inclusão de sistemas de antivírus é possível perceber links suspeitos e identificar a ação de invasores antes que eles consigam adentrar o ambiente.
Adoção de políticas internas
A instituição deve ter suas próprias regras contra vazamento de dados e um planejamento para os momentos de crises. Com as políticas os colaboradores podem se basear e consultar todas as vezes que precisarem tomar ações voltadas para o tratamento.
Treinamentos aos colaboradores
Por último, mas não menos importante, está o ensinamento para os profissionais e colaboradores. Ao realizar a capacitação dos trabalhadores acabam mostrando as formas de agir para o bem da empresa como um todo.
Os gestores e líderes das instituições precisam ter a Lei nº 13.709/2018 como uma das principais preocupações, tendo em vista as consequências em casos de não cumprimento. A LGPD Brasil atua como uma consultora para os clientes que queiram estar em conformidade com a Lei. Para conhecer mais sobre os serviços oferecidos basta acessar o link.