Após a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrar em vigor, em setembro de 2020, foi possível observar uma série de vazamentos de dados pessoais que se tornaram públicos.
Isso não significa que antes não acontecesse, pelo contrário. Mas, com a chegada da LGPD, a atenção ao tema se tornou maior, não apenas a conduta das empresas no processo de adequação à Lei, como também nas hipóteses de exposição de dados.
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De acordo com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), o número de dados expostos no Brasil registraram um aumento de 493% apenas entre os anos de 2018 e 2019. Em 2021, o Brasil foi considerado o sexto país com mais vazamentos de dados no mundo.
Os números acendem um alerta e mostra o quanto ainda é preciso avançar no que diz respeito à proteção de dados. A proteção de dados pessoais é um propósito que busca evitar a exposição de dados e deve ser trabalho por todas as organizações. A Ponto biométrico: entenda a relação que possui com a LGPD da saúde, especialmente, enfrenta um maior desafio, pois tratam os chamados “dados sensíveis”.
Infelizmente, o que temos visto são inúmeros casos de pacientes que tiveram seus dados expostos, inclusive informações de pessoas famosas que entendiam estarem seguros pelo sigilo profissional e pela LGPD, enquanto tinham sua intimidade exposta.
A LGPD tem como fundamento a proteção de dados pessoais de pessoas físicas, e, dentre suas sanções, prevê punição às empresas infratoras, que podem chegar à multa de 2% sobre o faturamento anual – por infração.
Além disso, a LGPD prevê a publicização da infração, que tem influência negativa na imagem da empresa, isso porque nenhuma empresa quer ser conhecida por vazamento de dados pessoais de seus clientes. Portanto, a reputação da marca pode ser fortemente abalada e, certamente, refletirá em seus números.
Fonte: Olhar Digital
